Em momentos de aperto financeiro, é tentador recorrer a soluções rápidas. O limite do cartão de crédito e o cheque especial aparecem como saídas fáceis para cobrir despesas inesperadas ou completar o orçamento do mês. Mas por trás dessa “ajuda” está um dos maiores vilões das finanças pessoais: os juros abusivos.
O cheque especial, por exemplo, pode cobrar mais de 8% ao mês, e o crédito rotativo do cartão de crédito ultrapassa 400% ao ano em alguns casos. Isso significa que uma dívida pequena pode se tornar impagável em poucos meses.
Além dos juros altos, o maior risco está na sensação enganosa de que aquele dinheiro é parte da sua renda. Ao usar esses limites com frequência, você entra em um ciclo perigoso de endividamento, onde cada mês começa com uma parte do salário já comprometida só para pagar o que ficou para trás.
⚠️ Por que evitar essas armadilhas?
- Juros altíssimos: Uma dívida de R$ 500 pode virar R$ 1.000 em poucos meses.
- Ciclo de endividamento: Você paga um limite hoje e volta a usá-lo amanhã, sem sair do lugar.
- Renda comprometida: Parte do seu salário vai direto para cobrir dívidas caras.
- Stress constante: Viver com dívidas afeta sua saúde mental e seu bem-estar.
Se você já usa o cheque especial ou o rotativo do cartão com frequência, o primeiro passo é conscientização. Pare, olhe para o quanto está sendo gasto com juros e pense em estratégias reais para sair dessa armadilha.
💡 Dica prática do dia
Comece hoje a montar uma reserva de emergência. Guarde R$ 10, R$ 20 ou o que for possível todo mês. Essa reserva será o seu escudo contra imprevistos e vai te livrar da dependência do crédito caro.
Se já está endividado, considere renegociar. Muitos bancos têm programas de parcelamento com juros menores o importante é sair do ciclo.
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👉 Segundo o Banco Central do Brasil, os juros do cheque especial e do rotativo do cartão estão entre os mais altos do mercado, podendo ultrapassar 300% ao ano.